O lar do viajante é onde a âncora de seu barco cai. Ele é sempre estrangeiro. Em terras estranhas, deve evitar a arrogância, pois as normas (“nomos”) da casa (“eco”), eco-nomia, podem ser outras. Quando estamos sob outras regras, as moedas de troca são diferentes. Curiosamente, estamos com as viagens limitadas, mais presos à nossa casa, mas com regras econômicas diferentes por causa da crise sanitária de proporções globais. Em tempos de pandemia, estamos como viajantes em nosso próprio lar. Mas com a mesma arrogância.