Ser simples não é ser simplório nem simplista. Simplicidade é ausência de complicação. É compreender a reunião (“sin”-) das dobras (“plex”) em uma unidade. Ser simplista, ao contrário, é achar que só existe uma dobra. Há várias. E elas se interagem, formam o complexo, o que tem muitas dobras reunidas. Quem enxerga a complexidade, presente em tudo o que é completo, vê as numerosas relações de interdependência das peças de um mecanismo sem complicar. Por compreender as partes do todo sem embaraçá-las, consegue ser simples. Gibran tem razão: “a simplicidade é o último degrau da sabedoria”.