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Desenganado

A morte relativiza a importância que damos às coisas. É uma ilusão achar que quanto mais velha, mais perto a pessoa está da morte.

A morte relativiza a importância que damos às coisas. É uma ilusão achar que quanto mais velha, mais perto a pessoa está da morte. Precisamos envelhecer para saber que somos mortais? É curioso que quem adoeça gravemente esteja “desenganado”. Sugere que quando estamos jovens estamos enganados. Pois eu quero fazer um convite: lembremos da morte todos os dias. Da nossa e da dos nossos. Desenganemo-nos já. Este exercício de lucidez sobre a finitude permite-nos tratar as pessoas queridas com maior devoção. Não precisamos que a morte visite nossa casa para descobrir o que de fato tem importância.

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