Gosto de pensar a vida como um caminho, peregrinos que somos do nascimento à morte. Pelo caminho, há encruzilhadas que exigem escolhas e renúncias. Também há desvios de rota, exigências diante de acidentes da vida ou falhas de quem abriu mão da retidão. Há subidas íngremes, celebradas com a alegria de chegar ao mirante. E há retas, descidas e vales, alguns, vales da morte. Para os que sofrem, o caminho da vida é um labirinto. Superar o sofrimento é encontrar a saída, (exit, em inglês), o êxito, sinônimo de sucesso, realização da meta. Mas lembre-se: o caminho não é a meta.