O passado é o que passou. Mas o peso de sua sombra pode envenenar o presente. Não aceitar o passado é uma forma de se tornar prisioneiro dele. O que aconteceu deve ser aceito. Não há como modificar o que já ocorreu. O futuro do pretérito, imaginação do que seria se algo fosse diferente, é um tempo verbal que tortura aqueles que insistem em culpar-se por pensarem, erroneamente, que o passado deveria ser de outro jeito. Não adianta. Erros existem, mas a culpa é inútil. Se é fato, é melhor entrar para a “seita”: aceita que dói menos.